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Зарегистрирован: Ср мар 28, 2007 20:58 Сообщений: 15
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16/05/2003 Página 4 de 9 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível,em: URL: http://www.lava.med.br/livro Figura 10 – Escara pos escleroterapia Figura 11 – Hematoma pos esclerose Figura 12 – Hematoma pos eslerose PREVENÇÃO Há várias formas para se evitar a formação de microtrombos. As mais usadas são o enfaixamento compressivo, uso de vasoconstrictores tópicos pré-escleroterapia (digitoxina 0,05%, benzopirona 2%, colesterolescina 0,5%), repouso com membros elevados imediatamente após cada tratamento e mais recentemente a crioescleroterapia, injeção do TRATAMENTO O tratamento das hiperpigmentações é feito com cremes tópicos formulados ou prontos que contêm basicamente um ou mais despigmentantes inibidores da tirosinase (hidroquinona, arbutin, ácido kójico, ácido fítico, vitamina C, complexos vegetais como Melawhite, Biowhite, Skin Ligthning Complex), associados a adsorventes da melanina (Antipolon), um agente esfoliante para apressar a retirada das camadas superficiais onde se deposita grande parte do pigmento liberado (ácido retinóico, alfa hidroxiacidos), corticóide, vitamina K1, antinflamatórios, antiedematosos, venotróficos. A combinação destes agentes leva em conta o grau e tipo de lesão a ser tratada. O componente mais importante é o despigmentante. Normalmente se utiliza um ou dois produtos sendo a hidroquinona a mais receitada. A concentração recomendada é de 2 a 5% e pode ser associada aos outros agentes como ácido fítico (0,5 a 1%), ácido kójico (2 a 4%), arbutin (1 a 2%). Por ser o mais importante dos despigmentantes, vários profissionais costumam usá -lo isoladamente prescrevendo cremes prontos como Claripel ( 4%), Clariderme (2%). Há também alguns produtos importados como: Eldoquin, Solaquin, Eldopaque, Melanex. Entre os agentes esfoliantes, destacamos o ácido retinóico e o ácido glicólico. O ácido retinóico (0,05 a 0,1%) é o mais eficiente além de ter também um efeito normalizador das funções do melanócito. No caso de alergia, irritação ou pele sensível pode-se utilizar o ácido glicólico de 5 a 8%. Também no caso do ácido retinóico temos cremes prontos como: Complicações em Escleroterapia Eletice Correia 16/05/2003 Página 5 de 9 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível,em: URL: http://www.lava.med.br/livro Retin A, Vitanol, Retacnyl além de outros importados. Outras associações também são possíveis como mostramos a seguir mas é importante lembrar que a correção destas lesões é sempre lenta e que muitas vezes não se consegue resolver completamente, principalmente as hiperpigmentações mais profundas. No caso de telangiectasias maiores é altamente recomendado que o profissional se atenha aos cuidados preventivos acima sugeridos. Sugestão de fórmulas: Hidroquinona 5% Ac. Retinóico 0,1% Dexametasona 0,05% Creme não iônico
Hidroquinona 4% Ac. Glicólico 8% Ac. Glicirrízico 1% ( antinflamatório ) Creme não iônico
Arbutin 1% Antipolon 4% VCPMG 4% ( vitamina C ) Creme não iônico
Ac. Kójico 4% Ac. Fítico 1% Ac. Glicólico 8% Creme não iônico
Estas formulas devem ser usadas 1 a 2 vezes por dia e deve-se evitar exposição à luz solar durante cerca de dois meses (tempo usualmente necessário para o clareamento das lesões) As deposições de hemossiderina são difíceis de serem tratadas. Os quelantes de ferro como a desferoxamina têm sido utilizados por via tópica e mesmo injetadas diretamente nas lesões sem bons resultados. A vitamina K1 a 1%, à algum, tempo foi sugerida como possível solução para este problema e para o tratamento dos hematomas recentes. Recentemente novos relatos sugerem melhores resultados com esta vitamina a 5%. No caso de pacientes com risco de microtrombos (telangiectasias grossas), o uso de fórmulas pré escleroterapia tem se mostrado muito útil como a fórmula sugerida a seguir: Digitoxina 0,03% Benzopirona 4% Heparina 10.000 U Ac. Glicirrízico 1%
Esta fórmula preparada em gel, loção ou creme, usada 2 vezes por dia durante 2 a 3 dias antes da sessão de escleroterapia reduz a formação de trombos e seus efeitos.
NUVEM TELANGIECTÁSICA, TELANGIECTASIA SECUNDÁRIA, ANGIOGÊNESE Algumas vezes ao se realizar escleroterapia de telangiectasias nos deparamos, após alguns dias, com o aparecimento de novas telangiectasias abundantes e mais finas que as inicialmente tratadas. Há basicamente duas etiologias para esta neoangiogênese: a pressórica e a hipermetabólica. A interrupçao de veias normais ou com capacidade funcional quase normal, pode levar a um estado de sobrecarga pressórica a toda rede de microveias anteriores às lesadas com sua dilatação. Isto pode acontecer em pacientes que tenham a rede subdérmica mais visível pela cor ou espessura da pele. Nem sempre uma veia visível é ectasiada ou tem um déficit funcional. Outra causa para o aparecimento de vasos colaterais seria o processo inflamatório gerado pela destuição de tecido vascular e perivascular da escleroterapia. A injeção de volumes excessivos de esclerosante, com pressão exagerada em uma punção, pode levar a uma inflamação perivascular extensa estimulando todo o processo de angiogênese com seu estado hipermetabólico, liberação de heparina, estimulação de mastócitos, ruptura da continuidade ou da ligação intermolecular endotelial, migração e germinação de células endoteliais, liberação de fatores angiogênicos como o FGF (fator de crescimento de fibroblastos, ligados a liberação de heparina), TNF (fator de necrose tumoral), PDGF (fator Complicações em Escleroterapia Eletice Correia 16/05/2003 Página 6 de 9 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível,em: URL: http://www.lava.med.br/livro mitógeno-endotelial derivado de plaquetas), ECGF (fator de crescimento das células endoteliais) além de outros fatores de crescimento derivados dos macrófagos sempre presentes nos processos inflamatórios. Há referência na literatura a uma maior predisposição para a neoangiogênese em pacientes em uso concomitante de estrôgeno e tratamento escleroterápico. Como vemos, a genese desta complicação nos leva a repensar a escolha do esclerosante, utilizar pouco volume e menor pressão em cada punção e escolher criteriosamente os vasos a serem tratados. A supressão da liberação de TNF com pentoxifilina via oral poderia minimizar a angiogênese. O uso de estabilizadores da parede celular (Ketotifen) poderia ser utilizado na prevenção da nuvem telangiectásica assim como do edema e da urticária localizada. NECROSE CUTÂNEA (ÚLCERA) A úlcera isquêmica pós escleroterapia é uma das complicações mais desagradáveis que quase todo cirurgião vascular acaba tendo que enfrentar. Podem ter de milímetros a alguns centímetros de diâmetro. Estas úlceras sempre têm cicatrização lenta, ocorrem na maioria das vezes nas regiões de pele mais fina (tornozelos, face interna do joelho e coxa) e sempre deixam uma cicatriz hipotrófica, com ou sem hiperpigmentação. Felizmente é uma complicação pouco freqüente desde que obedecidos alguns cuidados básicos. A etiologia mais comum é a injeção com pressão excessiva que acaba levando a oclusão de pequenas arteríolas nutrícias. Devemos lembrar que soluções mais irritantes e menos densas acabam atingindo vasos mais distantes do que o puncionado. O extravasamento da solução esclerosante também pode causar pequenas úlceras, mais traumáticas do que isquêmicas, sendo mais comum com o uso de etanolamina e Variglobin seguido pelo polidocanol e glicerina crômica e por último as glicoses nas diversas concentrações hipertônicas. Estas úlceras são menos severas mas também podem deixar cicatrizes desagradáveis ou de lenta resolução. Alguns cirurgiões experientes relatam que mesmo injetando a solução que estão acostumados, aparentemente sem pressão excessiva tiveram casos de úlcera. O que pode ocorrer é um forte espasmo do tipo reacional seguido de cianose no local da punção que evolui para úlcera. Nesta situação pode-se tentar puncionar novamente a veia para lavar o território lesado com uma solução de soro fisiológico e lidocaína devido ao seu forte efeito vasodilatador. Como tratar a úlcera isquêmica - As úlceras superficiais podem ser tratadas com cremes para regeneração tecidual a base de vitamina A e D; Aloe Vera; óxido de zinco. Úlceras mais profundas normalmente são acompanhadas de maior volume de tecido necrótico necessitando debridamento mecânico ou com enzimas proteolíticas (Fibrase, Iruxol, papaína). DOR A tolerância à dor da escleroterapia é absolutamente variável de pessoa para pessoa. Naturalmente, por ser um processo invasivo, todo paciente acabará experimentando algum nível de dor. Esta dor pode ser reduzida escolhendo-se um esclerosante menos irritante, escolhendo-se agulhas mais finas (lembrar que soluções hipertônicas passam com mais dificuldade em agulhas muito finas – ex. glicose 75% com agulha 30G ½), resfriamento da pele com gelo, uso de analgésicos orais uma hora antes do tratamento (pouca valia). O uso de anestésicos tópicos como Emla e AneStop tem sido pouco útil devido às dificuldades técnicas (aplicar com 1 hora de antecedência, manter com curativo fechado, qual área a ser tratada) e pela vasoconstricção que dificulta a punção e a escolha do vaso ideal a ser puncionado. Em relação aos esclerosante as soluções hipertônicas são consideradas dolorosas sendo a glicerima mais dolorosa que a glicose. A etanolamina é mais dolorosa que o polidocanol sendo que vários médicos que preferem estas drogas, as utilizam diluídas com lidocaína. As regiões que mais causam desconforto são o tornozelo, pé e face interna do joelho. Para alguns pacientes, nestas regiões, acaba-se usando um dos métodos citados. Em indivíduos Complicações em Escleroterapia Eletice Correia 16/05/2003 Página 7 de 9 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível,em: URL: http://www.lava.med.br/livro com pele clara com intolerância a dor, uma boa alternativa são os lasers atuais (KTP, Neodímio Yag, luz pulsada). EDEMA Uma das possíveis complicações pós escleroterapia é o edema dos membros inferiores que duram cerca de 2 a 7 dias. Este edema é mais comum no tornozelo e está relacionado a escleroterapia de veias do pé e tornozelo, grande quantidade de telangiectaisas de perna em uma mesma sessão ou de escleroterapia de veias maiores da perna. O tratamento de telangiectasias do pé e tornozelo normalmente levam ao edema. Quando realizado, deve ser feito utilizando-se pouco esclerosante e poucas punções mesmo que isto represente maior número de sessões. O tratamento de grande número de telangietasias numa mesma área implica em um volume maior de esclerosante com oclusão de eventuais veias normais. O que não é o desejável. E escleroterapia não é o tratamento indicado para veias maiores. O tratamento do edema pode ser feito através de repouso, antinflamatórios, meia elástica. TROMBOFLEBITE SUPERFICIAL A Tromboflebite pode estar relacionada com a técnica utilizada e a má avaliação em relação a indicação do vaso a ser esclerosado. Devemos tentar evitar a esclerose de vasos de grande calibre ou próximo com comunicação a vasos tronculares ou ainda a predisposição do paciente a trombose, flebite (vasculite; trombofilias; estado de hipercoabilidade em geral). Sendo muito importante estes dados na análise. Ocorre em media de 1 – 3 semanas após a injeção, ocorrendo um endurecimento, eriteme e uma maior sensibilidade dolorosa neste local. Podendo ser simples ou gerar complicações maiores com migração de coágulos até o sistema profundo ou até mesmo a veia perfuro-comunicante e com consequentemente embolia venosa pulmonar. Devemos diante destes coágulos quando possível drenalo ou aspiralos realizar compressões adequadas; orientações quanto a deambulação; prescrição de ante -inflamatórios, soluções heparinoides, havendo casos de até se utilizar heparina de baixo peso molecular. Como medida profiláticas devemos sempre utilizar as compressões prolongadas, principalmente quando realizamos esclerose de veias de médio calibre, suspender as terapias de anteconsseepicionais orais ou reposição estrogenicas diante das complicações. Uma vez que tanto as estrogênias quanto as progesteronas implicam na promoção de trombose mesmo em pequenas dosagem em estudos. Este risco se relaciona no período de uso se prolongado até cerca de uma semana após sua interrupção. Sabemos que mesmo o mais referenciado profissional experiente, apesar de todos os cuidados referidos não estar incento de complicações. Pois só temos quando praticamos. REAÇÃO ALÉRGICA Escleroterapia pode causar desde reações alérgicas simples como uma urticária até um choque anáfilático. O médico deve manter no consultório arsenal terapêutico adequado para este tipo de complicação. As manifestações mas comuns relatadas são mal estar, hipotenção, desmaio, e taquicardia. Outras manifestações sistêmicas mais severas também podem ser encontradas vômito, dispnéia, broncoespasmo, convulsões, arritmia cardíaca, depressão respiratória e edema de glote. O tratamento varia de acordo com a gravidade do quadro desde simples observação por alguns minutos até administração de corticóide intravenoso (hidrocortisona) e adrenalina. ANÁLISE DE ALGUMAS SUBSTÂNCIAS Polidocanol. Incidência estimada em torno de 0,01% poderá ocorrer efeito adverso quando também se utiliza dose massisa como parestesias ou formigamento da língua ou sensação estranha no paladar. De regeneração rápida. Poderá ocorrer também toxicidade cardíaca e reação sistêmica semelhante as ocorridas com lindocaina e procaina em paciente já hipertensas não havendo a hipersensibilidade. Glicose hipertônica. Nos parece atualmente o esclerosante mais seguro de proteção de alegencidade e outras complicações, exceto Complicações em Escleroterapia Eletice Correia pigmentação, sem sobra de duvida é a glicose hipertonica, porém é comum na prática angiologica associar a esta substância o anestésico lidocaina, no intuito de amenizar a dor do paciente deixando assim a condição do risco de alergia e complicações até como anafiloxia por conta do anestésico. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante de tudo revisado sabemos que o sucesso do método estará associado ao bom senso do angiologista, um bom esclerosante e uma boa técnica ligada a experiência de cada um. Pois ainda buscamos um esclerosante perfeito assim como o método ideal em mãos responsáveis. REFERÊNCIAS 1. Pocard M. Des varices et du moyen de les couper: du papyrus D’Ebers à Trendelemburg. Annalles de Chirurgie; 1997. p. 710-12. 2. Herida M. La peau dans les ecrits hippocratiques. 1998. XXf. Tese (Doutorado) - Facultes de Medecine Saint Antoine, Universite Paris 6 – Pierre et Marie Curie, Paris. 2 3. Rose SS. Historical development of varicose vein surgery. In: Bergan JJ, Goldman MP. Varicose Veins and Telangiectasias. 1.ed. St. Louis, Missouri : Quality Medical Publishing Inc; 1993. p. 123-47. 4. Merlen JF. Télangiectasies rouges, télangiectasies bleues. Phlébologie 1970;23(3):167-74. 5. Bergan JJ. History of surgery of somatic veins. In: Bergan JJ, Kistner RL. 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